Sento-me passados exactamente dois meses depois do meu regresso e reparo o como as minhas ideias mudaram em relação a tudo o que se tem passado na minha vida. Hoje estou mais calmo, mas nem por isso mais certo do rumo a tomar. Admito que não tem sido fácil aceitar que existem algumas etapas da vida que não conseguimos mudar, mesmo que tentemos de tudo... de tudo mesmo... No final de tudo o que conta é se as pessoas se amam ou não.
Os problemas mais do que amorosos são neste momento existenciais e de revolta para com o destino ou lá que seja o que nos comanda. Irrita-me o facto de não podermos controlar o destino. É como se tudo já tivesse escrito e ao mínimo erro não há volta a dar. Não é justo que a vida seja tão linear assim ao ponto de sermos obrigados a seguir por caminhos que não foram os planeados pela nossa mente / coração.
Não querendo revelar todas as etapas por que tenho passado desde que cheguei (até porque contado ninguém acredita), posso afirmar que ainda não cheguei a nenhuma decisão. Cheguei a conclusões, mas que não me convencem o suficiente para me fazer tomar decisões. Confuso dizes? Eu percebo!
Por aqui arranjei uma casa tão modesta quanto a minha moral. Nela passei os melhor e os piores momentos desde que cheguei. Mas sinto-me bem, é como o meu quartel general onde de refugio quando a mente pede.
Tenho andando a mandar uns CV para tentar demonstrar a alguém que não eu, que estou super motivado para trabalhar. A mim não me engano eu...
Resumindo o irreduzível, posso afirmar que ainda estou mais preocupado em me resolver interiormente do que dar os primeiros passos que muito provavelmente o meu destino me está a reservar.
Estou magoado com tudo, mas com a certeza que sairei daqui mais forte e uma pessoa melhor. Afinal de contas, neste momento estou abarrotar de tralha intelectual e por isso sem capacidade de perceber a realidade. Tudo acontece por alguma razão certo? então é porque tudo o que tem acontecido na minha vida tem um propósito... qual ainda não percebi...
Agora estou em fase de esvaziar a cabeça de todo este lixo intelectual, só assim encontrarei o silencio reconfortante e revelador de qual o próximo passo a dar.
quarta-feira, julho 21
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