Hoje foi o primeiro dia de uma nova etapa da minha vida. Estive, juntamente com a minha nova amiga, a ler todos os meus posts deste blog! Uffa! Que grande viagem... É tão mais fácil dizer o que sinto enquanto escrevo. Talvez porque tenho mais tempo e calma para racionalizar, ou relativizar os problemas. Como é possível poder escrever tão bem o que sinto, ser tão claro e simples na forma como acho que devem ser as coisas, mas depois no dia a dia, nada disto é atingido. Adorava que a vida fosse feita só de palavras, em que as frases eram os nossos actos na sua mais pura forma de ser.
Hoje comecei a minha relação com a Dra. Teresa, a minha maior confidente de hoje em diante. Ela e o meu blog serão a partir de hoje a minha ultima esperança para tentar atingir a paz que tanto procuro. Desde Abril que o meu profundo sentimento de tristeza, acaba com as minhas vontades, todas elas. Vontade de comer, de dormir, de pensar, de amar... por ai fora...
Nestes três últimos três meses contei com a ajuda de bons amigos, que apesar de não sentirem na pele a minha magoa foram sempre e cada um a sua maneira, tendo o seu papel. Os amigos são sem duvida um dos bens mais preciosos para a nossa sanidade mental, mas por vezes, temos mesmo de recorrer a alguém especialista do assunto para poder por alguma calma nas aguas sujas que têm vindo a contaminar os meus pensamentos.
Não ouvi nada que já não tivesse escrito ou pensado e por isso não interessa voltar a falar dos mesmo assuntos que escrevi em posts anteriores. Agora é olhar para a frente! Sempre disse que as depressões eram doenças de ricos, de gente que não tem que levantar o rabinho cedo da cama para ir trabalhar. Agora sim é altura de mostrar a verdadeira força que existe dentro de mim.
O mais importante foi reconhecer o que sinto, e não me iludir em relação a isso, não ha mal nenhum ficar a sentir as nossas dores, as nossas tristezas, as nossas magoas, e as nossas frustrações. O caminho é mesmo por ai, sentir o que temos para sentir, e não fugir e evitar sentir o que vai dentro de nós.
Agora resta-me confiar na vida. Aceitar todas as tomadas de consciencia que tenho tido, por que a consciencia é o primeiro passo para a transformação. Por um lado é injusto retirar todo o crédito que tenho e mérito pelas minhas conquistas. Desafiei os meus limites, e tenho tido muita coragem. Sou assim, sempre fui, já em Londres provei as minhas capacidades, e para quem foi para lá com 500 euros para tirar um curso de teatro não tá mal :)
quarta-feira, junho 30
Reconciliação
Querer estabelecer processos de paz enquanto no terreno se multiplicam actos violentos de represália é como tentar apagar um fogo a baldes de gasolina. Para alcançar a paz é preciso atravessar a terra do perdão. O perdão é um valor incompreendido, mais conotado com a cobardia do que com a coragem. O perdão exige a força da superação desse tipo de opiniões e tal superação exige coragem:
"Perdoar é o valor dos valentes. Somente aquele que é bastante forte para perdoar uma ofensa, sabe amar".
"Mahatma Gandhi"
"Perdoar é o valor dos valentes. Somente aquele que é bastante forte para perdoar uma ofensa, sabe amar".
"Mahatma Gandhi"
O fim da Utopia...
A verdade é que era bom demais. As coisas aconteceram quase naturalmente e foram-se criando laços, quereres e convicçoes que levavam a crer que o caminho era por ali.
Foi ontem há 2 meses, nao interessa, aconteceu.
Foi o fim da utopia.
Tudo quanto acreditámos, construimos e sonhamos, não passa agora de uma quimera que uma vez destruída tarde ou nunca se irá refazer.
A mim resta-me esperar e ser fiel aos meus sentimentos. Já sei que o tempo cura tudo, aliás, estou farto de ouvir isso. Resta agora saber quanto tempo irá durar este tempo?
Não amarei mais ninguém, até que o meu coração dê ordem de partida. Serei fiel a mim mesmo e as minhas convicções.
Foi ontem há 2 meses, nao interessa, aconteceu.
Foi o fim da utopia.
Tudo quanto acreditámos, construimos e sonhamos, não passa agora de uma quimera que uma vez destruída tarde ou nunca se irá refazer.
A mim resta-me esperar e ser fiel aos meus sentimentos. Já sei que o tempo cura tudo, aliás, estou farto de ouvir isso. Resta agora saber quanto tempo irá durar este tempo?
Não amarei mais ninguém, até que o meu coração dê ordem de partida. Serei fiel a mim mesmo e as minhas convicções.
Ultimo post sobre o amor...
O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Mas para isso há que ter coragem!
in Livro do Desassossego, Bernardo Soares
Mas para isso há que ter coragem!
in Livro do Desassossego, Bernardo Soares
segunda-feira, junho 28
Nada...
Tudo apagado. Silêncio. Nada. Ninguém.
O silêncio quase cala a falta de palavras.
Tudo apagado. Silencio. Nada. Ninguém.
O Silêncio quase cala o segredo.
O silêncio quase cala a falta de palavras.
Tudo apagado. Silencio. Nada. Ninguém.
O Silêncio quase cala o segredo.
Não sou forte...
Não sou forte assim.
Não sou forte como às vezes me dizem.
Não sou forte!
Não sou forte para mascarar dias tristes de outros dias, para secar lágrimas com o desviar do olhar antes que se desprendam do fundo da minha alma.
Não sou forte por disfarçar o meu silêncio interior com conversas banais a que a convivência obriga, nem por sorrir e não chorar quando se vê.
Não sou forte nem por tentar.
Não sou forte porque há momentos em que a força se esgota!
Não sou forte porque os dias tristes cansam e pesam, porque as noites não adormecem e dão tempo para todas as lágrimas correrem.
Não sou forte porque o silêncio ganha e ganha-me. Irrita. Entristece. Dói. Exibe cada segundo de gritos mudos, abafados na distância, porque à noite não há conversas para lá das recordações.
Não sou forte porque não vale sorrir assim.
Não sou forte porque não basta tentar… é preciso ser capaz.
Sou pequeno e frágil.
Não sou forte como às vezes me dizem.
Não sou forte!
Não sou forte para mascarar dias tristes de outros dias, para secar lágrimas com o desviar do olhar antes que se desprendam do fundo da minha alma.
Não sou forte por disfarçar o meu silêncio interior com conversas banais a que a convivência obriga, nem por sorrir e não chorar quando se vê.
Não sou forte nem por tentar.
Não sou forte porque há momentos em que a força se esgota!
Não sou forte porque os dias tristes cansam e pesam, porque as noites não adormecem e dão tempo para todas as lágrimas correrem.
Não sou forte porque o silêncio ganha e ganha-me. Irrita. Entristece. Dói. Exibe cada segundo de gritos mudos, abafados na distância, porque à noite não há conversas para lá das recordações.
Não sou forte porque não vale sorrir assim.
Não sou forte porque não basta tentar… é preciso ser capaz.
Sou pequeno e frágil.
Duvidas...
A dúvida é um sentimento penoso por vezes, mas que me faz estar alerta. Gosto de encontrar as respostas para as dúvidas que vou tendo neste caminho difícil que é a vida.
Luto todos os dias até aos limites do possível para entender o porquê de tudo o que me acontece. É vencer e vencer-me, ou dar-me por convencido, mas raramente, vencido. Quero acreditar que as dúvidas são desafios que a vida me faz para não lhe passar ao lado. Quero acreditar que na boa vontade que tenho em que as coisas aconteçam. Quero acreditar que nada disto foi por acaso, pois os acasos não passam de interpretações irreais da nossa cabeça.
Luto todos os dias até aos limites do possível para entender o porquê de tudo o que me acontece. É vencer e vencer-me, ou dar-me por convencido, mas raramente, vencido. Quero acreditar que as dúvidas são desafios que a vida me faz para não lhe passar ao lado. Quero acreditar que na boa vontade que tenho em que as coisas aconteçam. Quero acreditar que nada disto foi por acaso, pois os acasos não passam de interpretações irreais da nossa cabeça.
Despedida.
Gostava de ter a lucidez de esperar para ver a hora. Gostava de sentir que a pouco mais de uns dias, que mais não eram que horas, nos íamos encontrar!
O entusiasmo começava cá dentro. Tudo mudava. Havia ritmos que só então ouvi... e chegada a hora do abraço, o ar escasseava e as palavras esvaiam-se...comigo.
O toque era sublime na subtileza de tudo dizer. Queria, queria tudo, e tão só aquele momento!
Havia tanto para dizer, para contar...no entanto as nossas bocas procuravam-se, falando de nós e por nós.
Tudo era como novo, mas sentido e desejado como há muito! A rapidez do encontro denotava uma enorme cumplicidade...de vontades, de emoções, de vivência, desejo e...medos!...
Onde estava eu? Que realidade era aquela que fazia sorrir cada um dos meus sentidos? O que era que percorria o meu corpo e não deixava descansar a minha cabeça? Quantas perguntas, quantas respostas, quanta ternura, quanta partilha...tudo compactado no espaço de umas horas!
Um aperto no peito e no estômago, faziam regressar a realidade. Querer tudo e nada, não saber o que querer. Estranho o sabor que deixava na boca aquele beijo de despedida! Fugia para não te ver e só queria estar contigo. Ficava porém mais um bocado de cada um, com o outro, que dava para saborear enquanto não chegasse de novo o momento de lucidez que marcava a hora do próximo encontro. Entretanto, víamo-nos e sentíamo-nos na ausência, persistindo em recordar a presença ausente do outro.
Ultrapassámo-nos. Deixámos que as emoções sobrepusessem a realidade...e tudo se foi diluindo numa fuga instituída. Foi um choque brutal. A realidade tudo levou com ela. Deixou-nos apeados à espera de dias e noites que trouxessem em si e só por si, a resposta para a minha partida.
Instalou-se um vazio doloroso. Recuso sentir esta ausência como uma partida.
A vida acontece quando um homem quiser e a minha vai acontecer.
O entusiasmo começava cá dentro. Tudo mudava. Havia ritmos que só então ouvi... e chegada a hora do abraço, o ar escasseava e as palavras esvaiam-se...comigo.
O toque era sublime na subtileza de tudo dizer. Queria, queria tudo, e tão só aquele momento!
Havia tanto para dizer, para contar...no entanto as nossas bocas procuravam-se, falando de nós e por nós.
Tudo era como novo, mas sentido e desejado como há muito! A rapidez do encontro denotava uma enorme cumplicidade...de vontades, de emoções, de vivência, desejo e...medos!...
Onde estava eu? Que realidade era aquela que fazia sorrir cada um dos meus sentidos? O que era que percorria o meu corpo e não deixava descansar a minha cabeça? Quantas perguntas, quantas respostas, quanta ternura, quanta partilha...tudo compactado no espaço de umas horas!
Um aperto no peito e no estômago, faziam regressar a realidade. Querer tudo e nada, não saber o que querer. Estranho o sabor que deixava na boca aquele beijo de despedida! Fugia para não te ver e só queria estar contigo. Ficava porém mais um bocado de cada um, com o outro, que dava para saborear enquanto não chegasse de novo o momento de lucidez que marcava a hora do próximo encontro. Entretanto, víamo-nos e sentíamo-nos na ausência, persistindo em recordar a presença ausente do outro.
Ultrapassámo-nos. Deixámos que as emoções sobrepusessem a realidade...e tudo se foi diluindo numa fuga instituída. Foi um choque brutal. A realidade tudo levou com ela. Deixou-nos apeados à espera de dias e noites que trouxessem em si e só por si, a resposta para a minha partida.
Instalou-se um vazio doloroso. Recuso sentir esta ausência como uma partida.
A vida acontece quando um homem quiser e a minha vai acontecer.
Gosto...
Gosto de gente • Gosto de falar • Gosto de ouvir • Gosto de amar • Gosto de ser amado • Gosto de Radiohead e Divine Comedy • Gosto de um bom livro • Gosto de escrever • Gosto de um bom jantar • Gosto de um bom amigo • Gosto de desafios • Gosto da verdade • Gosto de justiça • Gosto da lealdade • Gosto da honestidade • Gosto do cheiro do mar • Gosto do vento na cara • Gosto de apanhar chuva • Gosto de brincar • Gosto de rir • Gosto de chorar • Gosto da vida • Gosto de mim!
domingo, junho 27
Um sonho real...
Ontem sonhei que fugia sem saber do que ou de quem. A música era quem me protegia. Só ela me fazia sentir menos só!
Deixei tudo em Angola, mesmo o meu casaco pendurado na cadeira da entrada. Para trás ficou a minha empresa, as minhas amizades e a minha vida ali. Corri em direcção ao mar, na busca da liberdade que me faltava. Ouvi uma voz longínqua, mas forte que me chamava e dizia algo que eu não entendia, mas voltei na mesma. Entretanto acordei deste sonho tão real, agora não oiço a voz me chamava. Talvez não seja suposto isso acontecer. Talvez essa voz tenha sido apenas o eco de uma chamamento superior. Agora é tempo de procurar pureza, transparência e verdade. Agora é tempo de encontrar a paz!
Já te vi...
Deixei tudo em Angola, mesmo o meu casaco pendurado na cadeira da entrada. Para trás ficou a minha empresa, as minhas amizades e a minha vida ali. Corri em direcção ao mar, na busca da liberdade que me faltava. Ouvi uma voz longínqua, mas forte que me chamava e dizia algo que eu não entendia, mas voltei na mesma. Entretanto acordei deste sonho tão real, agora não oiço a voz me chamava. Talvez não seja suposto isso acontecer. Talvez essa voz tenha sido apenas o eco de uma chamamento superior. Agora é tempo de procurar pureza, transparência e verdade. Agora é tempo de encontrar a paz!
Já te vi...
quinta-feira, junho 24
Errar é Humano?
Ultimamente tenho pensando em muitas questões relacionadas com a esperança e a necessidade de acreditar em dias melhores, mesmo quando esses parecem estar mais distantes. Foi assim que, numa tentativa de me animar um pouco, cavei nas minhas coisas até achar um pedaço do meu passado. Meu e de outras pessoas, que por razões incontroláveis ficaram para trás.
Errar é inevitável, infelizmente, e pode ser doloroso enfrentar as consequências de um erro. Mas viver a sofrer sob a sombra das cicatrizes do passado é pior ainda. É preciso ter a humildade em admitir os erros, perdoar a si mesmo e ao outro reconhecendo a humanidade nesses actos. Esperar por uma segunda oportunidade pode demorar muito. Sendo assim, ter a iniciativa de procurar por uma segunda oportunidade é também uma forma de não entregar os pontos antes do final de uma luta. É esperança viva aos saltos dentro do coração.
Errar é inevitável, infelizmente, e pode ser doloroso enfrentar as consequências de um erro. Mas viver a sofrer sob a sombra das cicatrizes do passado é pior ainda. É preciso ter a humildade em admitir os erros, perdoar a si mesmo e ao outro reconhecendo a humanidade nesses actos. Esperar por uma segunda oportunidade pode demorar muito. Sendo assim, ter a iniciativa de procurar por uma segunda oportunidade é também uma forma de não entregar os pontos antes do final de uma luta. É esperança viva aos saltos dentro do coração.
De Pai para Filho TAKE 2....
quarta-feira, junho 23
Lisb(ON)
Lisboa está bonita! Tinha saudades de ver a luz a entrar na minha sala. Adoro os contrastes das cores e das sombras. Amo o entardecer de tal maneira, que era capaz de viver apenas nesta fase do dia. Gosto da luz amarela do sol chapada nas paredes das casas. Da minha casa, mas também das casas dos outros. As coisas estão quentes por aqui. Estou cada vez mais confiante do que quero!
segunda-feira, junho 21
Sossega Coração
Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.
Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperença a de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!
Sossega, coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solente pausa
Antes que tudo em tudo se transforme.
Fernando Pessoa
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.
Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperença a de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!
Sossega, coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solente pausa
Antes que tudo em tudo se transforme.
Fernando Pessoa
domingo, junho 20
Devaneio às escuras... Viva a moral!!!
Cheguei, vi mas não venci... Fui consumido por um clima com o qual não tenho capacidade intelectual para lidar. Agora, numa nova casa, tento reconstruir o ser derrotado na batalha do amor. Tenho orgulho em mim pelo que fiz e pela verdade e honestidade que carrego com com os meus actos. É em mim que tenho de acreditar. Sou sonhador e por isso levarei sempre comigo pela puta da vida esta forma de encarar as emoções. Estarei mais só, mas mais forte e concentrado em encontrar a felicidade que tanto procuro. Chega de me castigar e diminuir perante algo tão obvio e estúpido. Deixarei-a partir e voar pelos ventos, guardarei comigo a angustia de não ter tido a oportunidade de mostrar quem realmente sou e o que realmente sinto. Não vou esconder os meus sentimentos enquanto eles preencherem o meu coração. Estarei à espera num sítio onde as palavras já não magoam, não ferem, não sobram nem faltam. Eu tenho a certeza de que esse sítio existe.
quarta-feira, junho 16
Amor por mim...
Sem amor por mim mesmo, o amor pelos outros também não é possível. O ódio por mim é exactamente idêntico ao egoísmo e, no final, conduz ao mesmo isolamento cruel e ao mesmo desespero.
quinta-feira, junho 10
quarta-feira, junho 9
Confusão....
Ontem fui informado por alguém superior que o meu problema é o Hipotálamo. Para quem tem duvidas como eu tinha aqui fica o link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipotálamo. Nem sei bem, por onde ir... Alguns dizem que tenho de tomar anti-depressivos, mas eu não quero nada disso. Quero sentir o sofrimento dentro de mim e encarar esta dor com honra e dignidade. É um novo começo, uma nova descoberta de sentidos e emoções...
segunda-feira, junho 7
Razão de viver
Perdi aquela que era a minha razão de viver, a minha família. Tudo deixou de fazer sentido, fui perdendo as forças e simplesmente deixei de viver. Já não aguento mais o sofrimento, só quero passar os dias deitado, sem querer comer ou simplesmente ver a luz do dia…
Estou de rastos, como vou eu superar está dor? Prefiro por um fim a isto tudo. Uma vida nova virá...
Estou de rastos, como vou eu superar está dor? Prefiro por um fim a isto tudo. Uma vida nova virá...
Desabafo negro!
A dor de perder alguém em vida é pior do que a dor da morte, porque é o nunca mais de alguém que se poderia ter, já que está vivo e por perto.
A morte
Infelizmente, já todos nós passámos por tal...ou passaremos. É inevitável. E o que temos a fazer é aprender a lidar com o que de mais certo temos desde o primeiro minuto que vemos a luz do dia. Uns fa-lo-ão melhor, outros de modo mais discreto, outros ainda extravasam a sua dor e tristeza através da escrita ou chamando frequentemente quem já nos deixou ou de qualquer outra forma mais pessoal. A verdade é que a morte espreita-nos a qualquer momento e pode chegar naturalmente ou acidentalmente. Deixa sempre muitas saudades de quem já não está conosco.
domingo, junho 6
Querida Solidão...
A minha vida não é como um uma folha de papel, que a qualquer momento pode ser apagada e reescrita, eu tenho sentimentos. Sou um ser humano. O pedaço de pedra que julgas que tenho no lugar de coração foi esculpido, tornou-se agora uma pedra preciosa, merecedora de respeito e confiança…
Quero que quando olhes para mim deixes de lado desconfianças e medos, quero que sejas real, não finjas nem me tentes iludir, acho que não mereço isso…
Quero ser feliz e alcançar a felicidade.. Estou disposto a sofrer como até hoje sempre estive, mas tenta pelo menos merecer os meus sacrifícios…
Afinal, solidão sempre tiveste razão. Mais vale sofrer por não ter ninguém do que estar a sofrer por não ter ninguém que me mereça…
Quero que quando olhes para mim deixes de lado desconfianças e medos, quero que sejas real, não finjas nem me tentes iludir, acho que não mereço isso…
Quero ser feliz e alcançar a felicidade.. Estou disposto a sofrer como até hoje sempre estive, mas tenta pelo menos merecer os meus sacrifícios…
Afinal, solidão sempre tiveste razão. Mais vale sofrer por não ter ninguém do que estar a sofrer por não ter ninguém que me mereça…
terça-feira, junho 1
1 Semana...
A primeira semana passou como uma vendaval, levou tudo a frente, desgastou as minhas forças e esperanças. No entanto fez florescer em mim novas sensações e sentimentos. Era mesmo isto que precisava, de sentir na pele as consequências dos meus actos. Agora olho para a frente e sem mentir a ninguém, mas sobretudo a mim próprio, avanço na vida com o coração preenchido mas sem ninguém para dar a mão.
Quem me conhece sabe que sempre fui um homem muito agitado e irrequieto, e quando estou nesse estado de ansiedade, estou longe de mim. A única coisa que consigo ter a certeza sobre o complicado tema da felicidade é que para percebermos qual o caminho que realmente queremos seguir necessitamos de estar em paz. Para estarmos proximos da nossa verdade e das nossas respostas precisamos de estar em tranquilidade. A agitação é muito ruidosa, num momento achamos que devemos fazer uma coisa, noutro momento vem um pensamento contrario, e na insegurança questionamos se afinal não sera essa a resposta, e assim constatemente sem cessação a mente toma conta, e em curtos espaços de tempos damos por nós a acreditar em diferentes caminhos, muitas vezes opostos, e as vezes similares mas suficientemente diferentes para nos deixar na indeçisão. É assim a bipolaridade que tenho vivido nos últimos tempos, na mania acho que consigo tudo, na depressão acho que não consigo nada, num momento estou eufórico, noutro profundamente apagado. Quando estamos agitados e com medo, as oscilações são mais intensas, e temos menos clarividência.
Quero com isto dizer que decidi viver em paz e de consciência tranquila. Talvez há poucos anos atrás tivesse arranjado como solução para o meu mais recente problema, fugir para longe. Mas graças a Deus (seja lá ele qual for), decidi não o fazer. As nossas duvidas, inseguranças, medos, vergonhas, e segredos vem connosco para todo o lado, mesmo que mudemos de planeta, there will be a time when what goes around, comes around. Quando fui para Londres, para Angola levei tudo comigo, e sei que sou vou encontrar paz depois de lidar com as minhas questões de frente, experienciar os meus medos, e integrar novas interpretaçoes da realidade, dismistificando todos os meus fantasmas.
Quem me conhece sabe que sempre fui um homem muito agitado e irrequieto, e quando estou nesse estado de ansiedade, estou longe de mim. A única coisa que consigo ter a certeza sobre o complicado tema da felicidade é que para percebermos qual o caminho que realmente queremos seguir necessitamos de estar em paz. Para estarmos proximos da nossa verdade e das nossas respostas precisamos de estar em tranquilidade. A agitação é muito ruidosa, num momento achamos que devemos fazer uma coisa, noutro momento vem um pensamento contrario, e na insegurança questionamos se afinal não sera essa a resposta, e assim constatemente sem cessação a mente toma conta, e em curtos espaços de tempos damos por nós a acreditar em diferentes caminhos, muitas vezes opostos, e as vezes similares mas suficientemente diferentes para nos deixar na indeçisão. É assim a bipolaridade que tenho vivido nos últimos tempos, na mania acho que consigo tudo, na depressão acho que não consigo nada, num momento estou eufórico, noutro profundamente apagado. Quando estamos agitados e com medo, as oscilações são mais intensas, e temos menos clarividência.
Quero com isto dizer que decidi viver em paz e de consciência tranquila. Talvez há poucos anos atrás tivesse arranjado como solução para o meu mais recente problema, fugir para longe. Mas graças a Deus (seja lá ele qual for), decidi não o fazer. As nossas duvidas, inseguranças, medos, vergonhas, e segredos vem connosco para todo o lado, mesmo que mudemos de planeta, there will be a time when what goes around, comes around. Quando fui para Londres, para Angola levei tudo comigo, e sei que sou vou encontrar paz depois de lidar com as minhas questões de frente, experienciar os meus medos, e integrar novas interpretaçoes da realidade, dismistificando todos os meus fantasmas.
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