quarta-feira, maio 12
Love is...
Bom, há teorias de todos os tipos. Há até quem diga que um grande amor se esquece com outro amor. Bem sei que assim têm feito as pessoas que me rodeiam. Eu cá ainda estou aprender a esquecer... de todos os conselhos que já recebi, não há um que me faça passar ao lado do que sinto. Para já a melhor forma que encontro é estar ocupado, nem que seja a escrever coisas estúpidas como esta no meu blog. Uma coisa é certa, para esquecer é preciso deixar de estar em contacto com a pessoa em questão. Deixar de ver fotos, de ler emails ou mensagens antigas e pensar que se ela me deixou por outro então é porque te deixou, tão simples quanto isso. Dizem que o tempo, o mesmo tempo que envelhece as faces e os cabelos, fará esquecer tudo. Eu tenho as minhas duvidas e acredito que pode acontecer nunca mais esquecer, mas neste momento vivo bem com isso. Gosto de viver a memória viva de um passado morto. Prefiro morrer a saber que amei alguém, do que a passar a vida a tentar ser amado. Houve quem humildemente me dissesse para eu nunca estar sozinho e estar perto de alguém próximo a mim. Também tentei, mas quem mais próximo está de mim sou eu. Sinto-me bem comigo, mesmo quando as memórias de um passado fazem erupcionar lagrimas dos meus, de momento, triste olhos. É verdade que tenho de continuar andar em frente, mas não é menos verdade que posso viver bem com as memórias passadas. Aquilo que hoje em dia percebo é que o que procuro é energia e harmonia. Andei muito tempo enganado achar que tinha de encontrar a beleza da vida, a minha vida é neste momento um jogo de forças magnéticas, onde não há lugar para a beleza. Aprendi também neste último mês de sofrimento, que amar não é suficiente para merecer uma pessoa, a que ter respeito e compreensão acima de tudo. O amor platónico não pode servir de justificação para tudo. Enfim... talvez nunca chegue a perceber o que é o amor, mas se algum dia o perceber, será por causa de mim...
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