quinta-feira, maio 13

Felicidade...

Ok, é definitivo, voltei a ter uma recaída. Sem poder articular bem as palavras, pensativo, fecho-me no meu cubículo e penso em tudo mas sem nada de concreto. Andava enganado com uma esperança, mas o desenlace desta historia enche-me de indignação e tristeza. Cada vez vejo mais longe a Felicidade, aquela miúda com ar angelical que despertou a minha paixão e os meus ideais. Neste momento só sinto o como é dolorosa esta ferida no meu peito, como se uma bala me tivesse atravessado de uma lado a outro. Que doloroso está a ser isto tudo. Como é que eu não pensei antes nestas consequências! como vou eu agora superar esta dor?! Eu sei que não me posso queixar mais, pois quem se arroja as chamas sabe que pode sair queimado. Eu agora estou arder, mas apesar desta tempestade, tenho de continuar andar na rua meio desarvorado, sem ramos e folhas verdes para proteger o meu tronco. Oh! Felicidade, eras a faculdade criadora e artística que vivias em mim. Só me apetece correr como uma cavalo desenfreado, sem rumo ou destino. Oh! Felicidade, dá-me uma luz de saída e outra de entrada. Não me interessa o caminho, só preciso de forças para caminhar.

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