sábado, agosto 14

Fiz de tudo...

Fiz de tudo para... não me desiludir... ou para (não) sentir aos pouquinhos.
Tentei colorir mesmo quando as mãos estavam atadas.
Tentei ver outro lado mesmo quando tudo era unilateral.
Tentei ser mesmo quando deixei de existir.
Mas, os lápis acabaram, os olhos já não se enganam e eu... rebentei, como se não não tivesse havido qualquer treino (de dor).
Já não há desculpas... justificações aparentes encontradas no meu querer.
Está tudo (con)sentido sem sentido.
Percebo que não deixei de saber sonhar, mas que algum tempo não passou de um sonho.

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