Gostava de ter uma livraria, uma coisa pequena, familiar, acolhedora, com uma montra de madeira velha, trabalhada. Daquelas onde apetece passar uma tarde inteira só pelo ambiente que se sente lá dentro. Onde ao entrar somos levados para o mundo da fantasia, somos chamados a conhecer novos mundos, embarcar em viagens, atravessar portas e janelas, deixando que a nossa imaginação nos guie através das palavras.
Na minha livraria há uma lareira sempre acesa para as noites frias de inverno. Luzes suaves e enormes poltronas onde as pessoas podem ficar eternamente na viagem das palavras. Na minha livraria saberei todos os livros de cor, todas as histórias de amor, todos os dramas e todos os detalhes de cada uma das histórias.
Na minha livraria a leitura e a escrita são encaradas como uma prática social e cultural, onde existe multiplicidades de visões do mundo e das histórias. Na minha livraria o texto é apenas uma máquina preguiçosa, à espera que o leitor faça a sua parte. Na minha pequena livraria o leitor é o principal personagem de qualquer livro, tornando-o mais vivo à medida que desenvolve a capacidade de imaginar, criar, imaginar, criar, imaginar... e já agora comprar...
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