quinta-feira, outubro 21

Memorias de um futuro...

É a memória de momentos como os que tive, que me leva à descoberta de que a solidão é apenas questão de escolha. Que sou livre de sentir tudo o que quero, que nada me possui e sou voluntário no ato supremo da liberdade total.
Agora chegou altura de viajar, abrir a mente e curar esta crise por mim criada. Valha me deus, o que fui eu fazer? Da torrente de pensamentos racionais, surge o medo da mudança e o risco indefinido dum tudo e nada que não sei descrever.
Só me resta escolher um caminho e continuar andar rumo sei lá a que... A vida essa, vai acontecendo nos intervalos das minhas caminhadas.

Mas para acontecer o amanhã preciso de abrir as portas da minha consciência racional e deixar entrar o sol, a luz, a cor...e o amor! Enfim, as pequenas emoções de todos os dias, são essas que vão servir para aquecer a solidão húmida, dos dias cinzentos dos anos passados.

First Moon Landing

1 Giant Leap - Passion (One Day) HD

segunda-feira, outubro 18

o que vou fazer?

O que vou eu fazer com todo o amor que tenho para alguém se essa pessoa já não está aqui? O que acontece com tudo o que sobra do amor? Vou suprimi-lo? Vou ignorá-lo? Devo dar a alguém? Eu nunca soube que era possível pensar em alguém a full time. Como é possível que alguém possa estar o tempo todo aos saltos nos meus pensamentos.

Ai deus meus... cada vez mais confuso com a vida...

terça-feira, outubro 5

fuck this i´m leaving...

Life is life...

por acaso é isso... é a vida
viver sentado a espera do destino
e da hora da partida...

viver a chorar o passado
esquecendo o presente
sem presenciar os presentes
que a sorte nos presenteia...

o melhor é viver intensamente o dia
do que morrer na noite fria...

o agora é apenas um breve instante
e o depois há de ser o antes
antes agora do que jamais...


Mal me quer, bem me quer, muito pouco ou nada...

Mal me quer, bem me quer,
mal me quer
quem me quer bem
que eu quis não mais querer
quero bem
quem mal me quer
bem me quer
quem não quero
quem eu quero
não me quer...

fuck this...

segunda-feira, outubro 4

THE RIGHT CHOICE...

"Acontece comigo e com quase todos. Quando estamos diante de uma possibilidade de relacionamento é comum perguntar-mos ao nosso subconsciente se a pessoa em questão é a melhor para nós. Inicialmente pensamos nas afinidades, nas características em comum que nos garantiriam que a relação funcionaria bem. Consideramos também o que o outro tem para nos oferecer, no que se pode ganhar e aprender. Por fim, lembramo-nos de nós mesmos, dos nossos gostos, da nossa maneira de ser, do que podemos dar a quem está connosco.

Estar satisfeito com o amor que se encontra parece ser muito raro. É impossível alguém que nos satisfaça totalmente, alguém que nos complete. A única forma de acreditarmos nisto é nunca alcançando o ideal pretendido. Arranjamos sempre uma forma da coisa dar errado. Parece que o importante não é encontrar o amor, mas manter a máquina que nos faz acreditar que um dia poderemos encontrar um amor perfeito e final, um sentido último para as nossas vidas. Qualquer coisa que ameace o funcionamento desse aparelho de sentido ilusório deve ser eliminada de nosso horizonte. Defendemos com unhas e dentes a nossa ilusão, o nosso engano, as nossas mentiras: é melhor não saber disso.

Mas teremos outra alternativa? Como manter o amor por alguém se o que sustenta a paixão é a dificuldade, a distância, a eterna marca de algo que se perdeu?

Para dar essa difícil resposta talvez devêssemos pensar que nossa dor é mais profunda. Não se trata de recuperar algo que se perdeu ou de ganhar algo que nos falta, mas perceber o amor como um encontro com aquilo que nunca tivemos nem nunca teremos, aquilo que nos é impossível, aquilo que faz da vida e do outro um mistério absurdo e inalcançável. Só essa sombra permite o encanto, a paixão.

Uma tarefa árdua. Estamos acostumados a ver e a medir as pessoas à nossa volta pela sua imagem, pela sua aparência, por aquilo que elas nos teriam para nos completar, por aquilo que seria claro e racional. Ela é rica, ele é alto, ela é medrosa, ele é cabrão, ela é interesseira.

Parece que morremos de medo de amar. Amar exige que nos mantenhamos na incerteza, na surpresa, no acidente. Precisamos olhar para o outro e não vê-lo, como um fantasma. Alguém que nunca possuiremos, alguém que nos escapa permanentemente, uma pessoa que desde o princípio estamos condenados a perder, um mortal.

O amor talvez exija alguém que possua a coragem de seguir amando sem o medo de não ser amado, alguém que não tema caminhar no desconhecido. Como no verso de Drummond, alguém que saiba amar depois de perder. Alguém que suporte a angústia de não se deixar enquadrar em nenhum lugar imaginário e que, assim, permita a quem está ao seu lado a possibilidade viver a experiência rara de amar."

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There's a blue bird at my window
I can't hear the songs he sings
All the jewels in heaven
They don't look the same to me

I just wade the tides that turned
Till I learn to leave the past behind

It's only lies that I'm living
It's only tears that I'm crying
It's only you that I'm losing
Guess I'm doing fine

All the battlements are empty
And the moon is laying low
Yellow roses in the graveyard
Have no time to watch them grow

Now I bade a friend farewell
I can do whatever pleases me

It's only lies that I'm living
It's only tears that I'm crying
It's only you that I'm losing
Guess I'm doing fine

Press my face up to the window
To see how warm it is inside
See the things that I've been missing
Missing all this time

It's only lies that I'm living
It's only tears that I'm crying
It's only you that I'm losing