terça-feira, abril 22

Um dia vou visitar todas... Contigo...

http://cabinporn.com

Fim de ciclo...

Já me conheço, já me sinto, já sei o cheiro de quando uma etapa chega ao fim. Toda a minha vida foi assim, a mudar de um lado para outro como se de um nómada me tratasse. Essa mudança criou um ser independente, difícil de se apegar a qualquer que seja a sensação. Não consigo permanecer mais do que o tempo necessário seja onde for, sitio, pessoa, objeto, etc… Começo a perder a alegria de viver, sentido que estou a deixar que a vida me passe ao lado. O meu lado existencialista não me deixa parar e ser feliz, a minha vida será para sempre uma procura. Não quero encontrar, quero apenas descobrir. Não consigo ficar preso às coisas, não consigo ficar parado. Já me conheço, já me sinto, sei que está a começar um novo capítulo, com novos personagens, novas narrativas… Estou pronto… Oh when I lift you up You feel like a hundred times yourself I wish everybody knew What's so great about you, oh But your love is such a swamp You don't think before you jump And I said I wouldn't get sucked in Ah ah ah ah This is the last time Oh, don't tell anyone I'm here I got tylenol and beer I was thinking that you'd call somebody closer to you, oh But your love is such a swamp You're the only thing I want And I said I wouldn't cry about [it] Ah ah ah ah This is the last time This is the last time We were so under the brine We were so vacant and kind We were so under the brine We were so vacant We were so under the brine We were so out of our minds We were so under the brine We were so vacant Oh when I lift you up You feel like a hundred times yourself I wish everybody knew What's so great about you, oh But your love is such a swamp You don't think before you jump And I said I wouldn't get sucked in Ah ah ah ah I won't be vacant anymore I won't be waiting anymore I won't be vacant anymore I won't be waiting anymore I won't be vacant anymore I won't be waiting anymore I won't be vacant anymore I won't be waiting anymore Jenny I am in trouble Can't get these thoughts out of me Jenny I'm seeing double I know this changes everything Jenny I am in trouble Can't get these thoughts out of me Jenny I'm seeing double Baby you gave me pain and tears Baby you left me sad and high

terça-feira, abril 8

LIsbon rooftop bars............

http://www.lisbonlux.com/magazine/the-10-best-rooftop-bars-and-terraces-in-lisbon/

sea of love...

https://www.youtube.com/watch?v=mOoqjLnZu3Q

sexta-feira, agosto 23

The Story of Music...

Estranha forma de amar...

"Ahnab nascera com uma rara condição de saúde, única mesmo, que o levava a engordar devido ao simples acto de respirar. Tente manter boca e nariz permanentemente fechados. Sim, sempre! Não abra nunca. Não consegue? De certeza? Então experimente expirar apenas. Evite as inspirações, aconselharam os médicos, mas cedo se verificou ser tarefa difícil de concretizar. Estranhamente, parece conduzir ao falecimento do paciente, esclareceu o mais iluminado. Tentava com enorme preserverança bater os seus próprios recordes de expirações consecutivas, mas todas as tentativas saíram goradas. Nunca conseguiu ultrapassar o máximo pessoal de expiração seguida de inspiração. Expirar, expirar, inspirar: a longínqua meta que nunca conseguiu cruzar. Não se deixando derrotar, Ahnab mudou-se para o campo base do monte Evereste, onde o ar é mais rarefeito e cada golfada inspirada representava uma fracção das calorias do ar mediterrânico. Ali permanecia em absoluto repouso, sem se mexer e pouco respirando. De facto, em poucos meses, Ahnab tinha já o peso de um pequeno submarino. Todas as projecções médicas apontavam para que, por esta altura, Ahnab fosse já um Kursk. Na realidade, não passaria, no máximo, de um Albacora. Foi ali, a cinco mil metros de altitude, que conheceu Pleasewalkastep, uma jovem sherpa que, não se sabia se por teimosia, capricho ou por padecer de igualmente estranha doença, falava apenas e sempre quando em movimento. Só andando ou correndo conseguia Pleasewalkastep comunicar. Claro que tal forma de ser, tão peculiar, trouxe inconvenientes óbvios ao crescimento da jovem. A escola tornou-se um tormento diário para uma criança que tinha de se levantar e correr à volta das secretárias dos colegas sempre que a professora se lhe dirigia. Como pode assim uma criança ter uma vida social se está impossibilitada de conversar com suas amigas no refeitório? Como fugir dos monstros que se escondem debaixo da sua cama à noite se não consegue chamar seu pai sem pôr os pequeninos pés no chão, ao alcance das temíveis feras? Como rir no cinema ou dizer piropos das bancadas do campo de futebol? Ali se conheceram e apaixonaram duas almas. Ali perceberam a definição de conflito interior. Só subindo e descendo as montanhas, podia Pleasewalkastep conversar com Ahnab, mas era subindo e descendo montanhas que Ahnab, ofegante, inspirava e expirava a um ritmo que rapidamente lhe devolvia as toneladas perdidas. Que fazemos, meu amor? Subimos, minha querida. E depois descemos para voltar a subir." por Pedro Cardoso Pinto

Colour Houses...

terça-feira, agosto 13

Nunca...



Nunca, diga não pra mim
Eu não vou poder trabalhar, conversar, descansar sem o teu sim
Seja sempre assimPor favor me dê um sinalUm cartão postal, um aval dizendo assim'não, não é o fim, dure o tempo que você gostar de mimEntre o não e o sim, só me deixe quandoo lado bom for menor do que o ruim'Nunca se esconda assimEu não vou saber te falar, te explicar queEu também me assusto muitoVocê nunca vê que eu sou só um menino destes taisQue pensam demaisLogo mais, vou correr atrás de ti.'não, não é o fim, dure o tempo que você gostar de mimEntre o não e o sim, só me deixe quandoO lado bom for menor do que o ruim'

quinta-feira, agosto 1

Quando nos apaixonamos....

Quando nos apaixonamos, ou estamos prestes a apaixonar-nos, qualquer coisinha que essa pessoa faz – se nos toca na mão ou diz que foi bom ver-nos, sem nós sabermos sequer se é verdade ou se quer dizer alguma coisa — ela levanta-nos pela alma e põe-nos a cabeça a voar, tonta de tão feliz e feliz de tão tonta. E, logo no momento seguinte, larga-nos a mão, vira a cara e espezinha-nos o coração, matando a vida e o mundo e o mundo e a vida que tínhamos imaginado para os dois. Lembro-me, quando comecei a apaixonar-me pela Maria João, da exaltação e do desespero que traziam essas importantíssimas banalidades. Lembro-me porque ainda agora as senti. Não faz sentido dizer que estou apaixonado por ela há quinze anos. Ou ontem. Ainda estou a apaixonar-me. Gosto mais de estar com ela a fazer as coisas mais chatas do mundo do que estar sozinho ou com qualquer outra pessoa a fazer as coisas mais divertidas. As coisas continuam a ser chatas mas é estar com ela que é divertido. Não importa onde se está ou o que se está a fazer. O que importa é estar com ela. O amor nunca fica resolvido nem se alcança. Cada pormenor é dramático. De cada um tudo depende. Não é qualquer gesto que pode ser romântico ou trágico. Todos os gestos são. Sempre. É esse o medo. É essa a novidade. É assim o amor. Nunca podemos contar com ele. É por isso que nos apaixonamos por quem nos apaixonamos. Porque é uma grande, bendita distracção vivermos assim. Com tanta sorte. 

 Miguel Esteves Cardoso, in 'Jornal Público (14 Fev 2012)'

segunda-feira, julho 8

Youth...



Shadows settle on the place, that you left.
Our minds are troubled by the emptiness.
Destroy the middle, it's a waste of time.
From the perfect start to the finish line.

And if you're still breathing, you're the lucky ones.

'Cause most of us are heaving through corrupted lungs.
Setting fire to our insides for fun
Collecting names of the lovers that went wrong
The lovers that went wrong.

We are the reckless, 

We are the wild youth
Chasing visions of our futures
One day we'll reveal the truth
That one will die before he gets there.
And if you're still bleeding, you're the lucky ones.
'Cause most of our feelings, they are dead and they are gone.
We're setting fire to our insides for fun.
Collecting pictures from the flood that wrecked our home, 
It was a flood that wrecked this... 

... and you caused it... 

... and you caused it... 
... and you caused it... 

Well I've lost it all, I'm just a silouhette, 

A lifeless face that you'll soon forget, 
My eyes ae damp from the words you left, 
Ringing in my head, when you broke my chest.
Ringing in my head, when you broke my chest.

And if you're in love, then you are the lucky one, 

'Cause most of us are bitter over someone.
Setting fire to our insides for fun, 
To distract our hearts from ever missing them.
But I'm forever missing him.

And you caused it, 

And you caused it, 
And you caused it 

sexta-feira, dezembro 7

"Estou farto de ver o país sequestrado por corruptos. Farto de ver políticos a mentir. Farto de ver a Constituição ser trespassada. Farto de ver adolescentes saltitantes e acéfalos, de bandeira partidária em punho, a lamberem as botas de meia dúzia de ilusionistas. Farto de oportunistas que, após mil tropelias, acabam a dirigir os destinos do país. Farto de boys que proliferam como sanguessugas e transformam o mérito em pouco mais do que uma palavra. Farto da injustiça social e da precariedade. Farto da Justiça à Dias Loureiro. Farto dos procuradores de pacotilha. Farto de viver num regime falso, numa democracia impositiva. Farto da austeridade. Farto das negociatas à terceiro mundo. Farto das ironias, da voz irritante, dos gráficos e da falta de sensibilidade de Vítor Gaspar. Farto dos episódios inacreditáveis do 'Dr.' Relvas, das mentiras de Passos Coelho e da cobardia de Paulo Portas. Farto de me sentir inseguro cada vez que ouço José Seguro. Farto de ter uma espécie de Tutankhamon como Presidente da República. Farto dos disparates do Dr. Mário Soares. Estou farto de ver gente a sofrer sem ter culpa. Farto de ver pessoas perderem o emprego, os bens, a liberdade, a felicidade e muitas vezes a dignidade. Farto de ver tantos a partir sem perspectivas, orientados pelo desespero. Farto de silêncios. Farto do FMI e da Troika. Farto de sentir o pânico a cada esquina. Farto de ver lojas fecharem a porta pela ultima vez e empresas a falir. Farto de ver rostos fechados, sufocados pela crise. Farto dos Sócrates, Linos, Varas, Campos e outros a gozarem connosco depois de terem hipotecado o futuro do país. Farto da senhora Merkel. Estou farto de ver gente miserável impor a miséria a milhões. Farto da impunidade. Farto de ver vigaristas, gente sem escrúpulos, triunfar. Farto de banqueiros sem vergonha, corresponsáveis em tudo, a carpirem mágoas nos meios de comunicação social. Farto de ver milhares de pessoas a entregarem as suas casas ao banco. Farto de vergonhas como o BPN e as PPP. Farto de ver um país maltratar os seus filhos e abandoná-los à sua sorte. E, finalmente, estou farto de estar farto e imagino que não devo estar só."

terça-feira, julho 3

Como é que se Esquece Alguém que se Ama?

"Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está? As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar. É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução. Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha. Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado. O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar." Miguel Esteves Cardoso

segunda-feira, junho 25

Burning...



So many people telling me one way
So many people telling me to stay
Never had time to have my mind made up
Caught in a motion that I don't wanna stop
So many people telling me one way
So many people telling me to stay
Never had time to have my mind made up
Caught in a motion that I don't wanna stop
So many people telling me one way
So many people telling me to stay
Never had time to have my mind made up
Caught in a motion that I don't wanna stop
So many people telling me one way
So many people telling me to stay
Never had time to have my mind made up
Caught in a motion that I don't wanna stop
That I don't wanna stop
That I don't wanna stop

sexta-feira, junho 15

Dear Me...

Dear Me: We had your letter this morning. I will answer it from my point of view and of course Elaine will from hers. First — if you are in love — that’s a good thing — that’s about the best thing that can happen to anyone. Don’t let anyone make it small or light to you. Second — There are several kinds of love. One is a selfish, mean, grasping, egotistical thing which uses love for self-importance. This is the ugly and crippling kind. The other is an outpouring of everything good in you — of kindness and consideration and respect — not only the social respect of manners but the greater respect which is recognition of another person as unique and valuable. The first kind can make you sick and small and weak but the second can release in you strength, and courage and goodness and even wisdom you didn’t know you had. You say this is not puppy love. If you feel so deeply — of course it isn’t puppy love. But I don’t think you were asking me what you feel. You know better than anyone. What you wanted me to help you with is what to do about it — and that I can tell you. Glory in it for one thing and be very glad and grateful for it. The object of love is the best and most beautiful. Try to live up to it. If you love someone — there is no possible harm in saying so — only you must remember that some people are very shy and sometimes the saying must take that shyness into consideration. Girls have a way of knowing or feeling what you feel, but they usually like to hear it also. It sometimes happens that what you feel is not returned for one reason or another — but that does not make your feeling less valuable and good. Lastly, I know your feeling because I have it and I’m glad you have it. We will be glad to meet Susan. She will be very welcome. But Elaine will make all such arrangements because that is her province and she will be very glad to. She knows about love too and maybe she can give you more help than I can. And don’t worry about losing. If it is right, it happens — The main thing is not to hurry. Nothing good gets away. Love, Fa

terça-feira, junho 12

Saudades querido avô António...

"É dos nossos momentos de partilha conversa e desconversa, dos momentos difíceis em que se confessava o inconfessável, apenas porque sim. Porque tinha sido assim que aprendemos a viver e a conviver em família. É de todos os momentos somados que são vidas, que tenho saudades. Choro por não ter sido sempre capaz de apreciar o homem que se deu a tudo e a todos em que acreditava na vida em troca de nada. Agora, no meio do sofrimento e da confusão continuava oferecer protecção a quem era mais desprotegido e pedia a todos que continuassem a contar com ele. Ficaram as palavras e os gestos que guardarei sempre, porque foi assim que me ensinou a ser gente. Gosto de me lembrar de tudo, mas sobretudo de não me esquecer que tive a sorte de ter crescido com ele e de ter aprendido que se deve olhar para o lado e repartir o que temos mesmo que seja pouco, porque há sempre quem tenha ainda menos e viva. A generosidade era igual à sua humildade. Nunca se considerou melhor do que os outros mesmo quando os colegas lhe telefonavam a saber como resolver questões do dia a dia. Sugeria e eles seguiam-no nas soluções que encontrava para as situações mais complicadas. Foi este avô que tive, o avô do rigor, das normas, regras e rotinas, que tanto nos irritavam até percebermos que é com limites que se educam pessoas. Obrigada avô e até sempre. Porque no meu coração continuarás sempre presente. como é ai em cima? Há lugar para mim?"

terça-feira, março 27

Get inspired...

Smiles everywhere...









The human value...

"A man’s value to the community depends primarily on how far his feelings, thoughts, and actions are directed towards promoting the good of his fellows. We call him good or bad according to how he stands in this matter. It looks at first sight as if our estimate of a man depended entirely on his social qualities.
And yet such an attitude would be wrong. It is clear that all the valuable things, material, spiritual, and moral, which we receive from society can be traced back through countless generations to certain creative individuals. The use of fire, the cultivation of edible plants, the steam engine — each was discovered by one man.
Only the individual can think, and thereby create new values for society — nay, even set up new moral standards to which the life of the community conforms. Without creative, independently thinking and judging personalities the upward development of society is as unthinkable as the development of the individual personality without the nourishing soil of the community.
The health of society thus depends quite as much on the independence of the individuals composing it as on their close social cohesion.”

Albert Enstein

Alfred Hitchcock defines his idea of happiness. These are words that I live by.

Plink Plink...